quarta-feira, 20 de outubro de 2010

As tecnologias educacionais na modalidade EAD.

Na modalidade de educa
facilmente a mais e melhores recursos de aprendizado do que podiam no passado, quando
tinham de aceitar somente o que era oferecido localmente (MOORE; KEARSLEY, 2007,
p.21).
Nesse sentido, Palloff e Pratt (2004), afirmam que a internet propicia vários recursos
de comunicação que estão sendo utilizados como tecnologias educacionais. Esses recursos são
explorados tanto de forma síncrona, em tempo real, como assíncrona, com flexibilização do
tempo para fins educacionais. Os recursos mais utilizados são: chat (bate-papo), fóruns, blogs,
listas de discussão (e-groups), web conference e comunidades virtuais.
Moran (2007) afirma que a sociedade conectada em rede aprende de forma muito mais
flexível, através de grupos de interesse (listas de discussão), de programas de comunicação
instantânea e pesquisando nos grandes portais.
Segundo Domingues, Zoschke e Dalfovo (2006, p.134) .quando esses recursos de
comunicação se encontram em uma única plataforma via web, tem-se o que se chama de
Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA).. Moore e Kearsley (2007) ressaltam a
importância do AVA como parte do sistema de educação a distância exercendo impacto
considerável sobre a eficácia das partes do sistema controladas pela instituição educacional.
Para Testa (2005, apud Domingues; Zoschke; Dalfovo, 2006, p.134) o AVA consiste
em ferramentas que utilizam a internet e que possuem as seguintes características: oferecem
acesso a dados, informações e conhecimentos por meio de recursos e materiais didáticos;
apresentam espaço que pode ser denominado de biblioteca, na qual podem ser inseridos vários
documentos gerados por alunos ou professores; dinamizam a comunicação entre os
participantes do processo de forma síncrona e assíncrona; fornecem ferramenta para a gestão
administrativa e pedagógica do próprio ambiente.
De acordo com Palloff e Pratt (2002), uma comunidade de aprendizagem on-line é
muito mais que apenas um instrutor interagindo mais com alunos e alunos interagindo mais
entre si. É, na verdade, a criação de um espaço no qual alunos e docentes podem se conectar
como iguais em um processo de aprendizagem, onde podem se conectar como seres humanos.
Logo eles passam a se conhecer e a sentir que estão juntos em alguma coisa. Eles estão
trabalhando com um fim comum, juntos.
Segundo Moran (2007) as atividades a distância, se bem feitas, conferem autonomia
aos alunos, e, se combinadas com atividades colaborativas, podem compor um conjunto de
estratégias combinadas muito interessantes e dinâmicas. Afirma que há muitas opções
diferentes de estudos on-line e caminhamos para termos ainda o on-line com muitas mais
opções audiovisuais, interativas, fáceis de acessar e gerenciar.
De acordo com Testa (2005, apud Domingues; Zoschke; Dalfovo, 2006, p.135), as
ferramentas do AVA podem ser encontradas em formato de software livre, como também,
pode ser desenvolvido pelas próprias instituições de ensino. O desempenho desta ferramenta
está associado:
a) ao diagnóstico: como sistema de informações, permite a identificação de perfis dos
alunos e usuários, o que possibilita realizar uma série de diagnósticos acerca do
processo de ensino-aprendizagem, além de informações acadêmicas;
b) ao design: disponibiliza conteúdo, material didático e forma de apresentação com a
possibilidade de integração de diversas mídias;
c) à implementação: permite a realização do plano de ensino e de aula;
d) à avaliação: disponibiliza ferramentas que permitem o controle e, posteriormente,
análise de informações acadêmicas e gestão do processo de aprendizagem a fim de
que o objetivo proposto no projeto de um curso seja alcançado.
Para Moore e Kearsley (2007, p. 88), .a teleconferência na educação a distância
descreve a instrução por meio de alguma forma de tecnologia de telecomunicação interativa..
Moran (2005) afirma que os cursos de massa hoje utilizam predominantemente a
teleconferência como mídia principal.
Na teleconferência um professor transmite sua aula para muitas salas espalhadas pelo
país com até cinqüenta alunos por sala e acompanhados por um tutor local que faz a ponte
presencial com o professor e tutores que estão on-line. Os alunos podem fazer algumas
perguntas pela internet, fax, telefone, por controle remoto. As salas podem ter uma webcam
que permite visualizar remotamente como estão os alunos. As aulas costumam ser ao vivo,
com uma mistura de informação do professor e tempo para os alunos desenvolverem algumas
atividades. Depois das aulas costuma haver algum tempo para dúvidas que restaram e o tutor
coordena também outras atividades de pesquisa com os seus alunos via web e os orienta
também na análise do material impresso referente à aula (MORAN, 2005).
Para Moran (2008) a interatividade se dá a partir da comunicação entre alunos e
professores por meio de perguntas enviadas pela internet pelo chat e que podem ser
respondidas ao vivo via teleconferência, depois de passarem por um filtro. As tele-aulas são
complementadas com atividades de leitura e pesquisa, coordenadas por um tutor eletrônico. O
sucesso da tele-aula se deve a que consegue fazer uma passagem mais fácil para a EAD,
retoma o contato com o professor, a relação olho-no-olho.
Segundo Moore e Kearsley (2007, p. 152-153), a interação aluno-professor, é
considerada como essencial pela maioria dos alunos. Nesta oportunidade, o aluno vale-se da
experiência do professor e ao mesmo vale da interação com o conteúdo de modo mais eficaz
para esse aluno em particular.
Informações retiradas ao artigo científico:
Tecnologias educacionais no ensino a distância (EAD): análise das
ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) num curso
de pós-graduação em Ciências Contábeis
Endereço: http://home.furb.br/mariadomingues/site/publicacoes/2008/eventos/evento-2008-01.pdf
ção a distância, mais pessoas estão obtendo acesso mais

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